Quando celebramos um aniversário ou um acontecimento histórico de uma sociedade, procuramos reviver aquele momento de maneira festiva, naquela mesma data, no mesmo mês e a cada ano que se segue. Eu nasci no dia 6 de dezembro, por exemplo, e todo ano celebramos essa data reunindo familiares e amigos. No dia da Independência do Brasil, por exemplo, todo o país para e realizam-se atos solenes em memória deste acontecimento histórico. Da mesma maneira, toda a humanidade, em qualquer lugar do mundo, tem seus atos festivos em memória de acontecimentos importantes, sejam privados ou públicos.
Infelizmente vivemos um tempo em que se parece querer romper com as tradições do passado, como se nada que viesse antes de nós não tivesse importância ou não tivesse valor. Ora, se hoje somos o que somos e vivemos o que vivemos, é por causa de nosso passado, de tudo aquilo que homens e mulheres fizeram antes de nós. Para o bem e para o mal. E toda a história é importante, seja para revivermos os acontecimentos importantes e positivos, seja para refletirmos sobre acontecimentos negativos que ocorreram para que não tornem a ocorrer.
Conhecer o nosso passado e as nossas raízes permite-nos compreender e melhor viver estes momentos festivos. E este é o propósito deste texto. Não trata-se de mergulhar profundamente sobre o mistério Pascal, mas investigar especificamente outros fatores que justificam a mobilidade da data e que muito têm a contribuir para nossas reflexões sobre este acontecimento central da vida cristã e de toda a sociedade ocidental.
Sumário do post
- A contagem do tempo no mundo ocidental
- A definição do ano "Um" (Anno Domini)
- A data da Páscoa: astronomia e história
- A definição da celebração da data da Páscoa de Cristo
- O significado da Páscoa de Cristo
- Referências
A contagem do tempo no mundo ocidental
Desde a antiguidade, não existe um padrão único para contagem do tempo através de um calendário. No Brasil, como em boa parte do mundo ocidental, o tempo é contado a partir das definições do calendário cristão. Os chineses, assim como os judeus, contam, até hoje, o tempo a partir de um calendário próprio, por exemplo. Para os chineses, o presente ano que contamos como 2022 é, na verdade, o ano de 4720. Para os judeus, estamos no ano 5782.
No capítulo 3 do Evangelho de São Lucas, o evangelista registra a contagem do tempo não a partir de uma referência cristã, mas dos anos de reinado do imperador de roma:
“No ano décimo quinto do reinado do imperador Tibério, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias, tetrarca da Abilina, sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra do Senhor no deserto a João, filho de Zacarias”1.
A partir da cristianização do império romano, especialmente acelerada por Constantino a partir de 313, o imperador deixa de ser o centro da cultura e cede lugar ao Cristo Ressuscitado e à sua Igreja. Pouco a pouco diversas atividades de toda a sociedade passaram a se ajustar tendo Cristo e as decisões da sua Igreja como centro.
A definição do ano “Um”
No ano de 527, ao preparar o calendário litúrgico para a Igreja de Roma, um monge de origem russa, chamado Dionísio - o Pequeno, calculou a data do nascimento de Jesus a partir da data de fundação da cidade de Roma. Seus cálculos e estudos levaram a concluir que nascimento de Jesus ocorrera no ano de 753 a.U.c. (ab urbe condita ou anno urbis conditae, a fundação de Roma).
Naquele momento, o calendário ainda não considerava a contagem do tempo a partir do nascimento de Jesus, mas da fundação da cidade de Roma. Ora, se o ano em que tal descoberta foi feita por Dionísio era o de 1280 a.U.c.2 e o ano de 753 a.U.c. era o ano do nascimento de Cristo, este passaria a ser considerado o ano 1 e, por consequência, o ano 1280 a.U.C. corresponderia ao ano 527 d.C.
Seus estudos foram tornando-se populares entre historiadores e cronistas e, pouco a pouco, sendo adotado como padrão para contagem do tempo entre os reinos cristãos. Assim surgiu o Anno Domini, o “Ano do Senhor” em latim, definido como ano 1 da Era Cristã ou Era Comum3.
Tempos depois, no entanto, verificou-se que o cálculo estava errado. Descobriu-se que o Rei Herodes morreu em 750 a.U.c., três anos depois da data definida por Dionísio para o nascimento de Jesus. Ora, sabia-se pelos evangelhos escritos na segunda metade do século I que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, portanto antes da morte.
Existem muitos estudos arqueológicos que procuram examinar as fontes históricas de tais acontecimentos. A precisão dos fatos é difícil de se garantir, mas há relativo consenso entre diversos pesquisadores que o provável ano de nascimento de Jesus foi entre 4 e 6 a.C, e que sua morte aconteceu entre 3 e 7 de abril do ano 30 (ou 28/29)4. Com o sistema amplamente difundido, o ano 1 foi mantido conforme a proposta de Dionísio, mas é aceito entre historiadores, arqueólogos e estudiosos que o provável ano do nascimento de Jesus se deu no ano 4 a.C.
O ano do nascimento de Jesus não é tão preciso, mas celebra-se o dia do seu nascimento em 25 de dezembro. Por que será, então, que, se há relativo consenso sobre a data da morte e, portanto, da sua ressurreição, por que não se definiu uma data específica para a celebração de sua Páscoa?
A data da Páscoa: astronomia e história
Como vimos acima, há relativa imprecisão cronológica dos fatos, decorrente de escassas fontes históricas primárias que os corroborem. Além da questão histórica, há também algumas questões científicas astronômicas relacionadas à contagem do tempo. A partir do desenvolvimento tecnológico, seja da astronomia ou da arqueologia, fatos e convenções do passado vão sendo melhor compreendidos e elaborados.
A Igreja Católica sempre prezou pela busca da Verdade, afinal, próprio Cristo é “o caminho, a verdade e a vida”5. Por isso, ela encontra na ciência uma importante amiga que contribui para a compreensão do mundo natural como manifestação da Criação, que alida à fé, auxilia-nos na compreensão das revelações divinas e do mundo sobrenatural.
É com base na razão (ciência e magistério da Igreja) e na fé (Revelação e tradição) que se estabelecem duas referências fundamentais para a definição da data da Páscoa: a ciência da astronomia e a história do povo de Israel.
Entre muitos católicos, costumeiramente se diz que não há Páscoa antes de São José (19 de março) nem depois de São Marcos (25 de abril). A Páscoa sempre cairá entre essas duas datas, nem antes, nem depois. As expressões “Páscoa baixa”, “Páscoa média” e “Páscoa alta” estão relacionadas a esta variação da principal celebração cristã que transita entre as últimas semanas de março e a última de abril6. Essa variação de datas tem explicação na astronomia.
O tempo pela astronomia
Aprendemos na escola que a passagem do tempo está relacionada ao movimento da Terra em torno de seu próprio eixo e ao redor do Sol. É a astronomia que nos permite saber que a passagem de um ano completo equivale a 365 dias. Na verdade, o “ano [...] não é um múltiplo exato da duração do dia ou da duração do mês”7. Em horas, um ano tem cerca de 6 horas excedentes e há 2 modelos que atestam esse excedente: o ano sideral e o ano tropical.
O ano sideral considera o período de rotação da Terra em torno do Sol, tendo como referência o movimento dos astros. Neste modelo, o total de dias em um ano é de 365,2564 (365 dias, 6 horas, 9 minutos e 10 segundos).
O ano tropical também considera o período de revolução da Terra em torno do Sol, mas tem como referência equinócio vernal, isto é, o início da primavera no Hemisfério Norte e do Outono no Hemisfério Sul8. O ponto onde o Sol se encontra no equinócio vernal é a origem do sistema de coordenadas astronômicas, marcado pelo encontro dos planos do equador celeste e da eclíptica.
No modelo do ano tropical, um ano possui 365,2422 dias (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos). A diferença entre o ano tropical e o ano sideral se deve ao movimento da Terra em torno de seu próprio eixo.
Os calendários
Durante séculos antes do nascimento de Jesus, o calendário do império romano era baseado em um modelo lunar, ou seja, considerava-se o período que a Lua leva para completar uma volta em torno da Terra. Esse período de rotação possui duração estimada de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 3 segundos, configurando assim um mês lunar com aproximadamente 29,5 dias9.
O calendário lunar
No calendário lunar, um mês tem 29 dias e o outro 30 dias, totalizando 354 dias no ano. Para corrigir essa defasagem de dias, era necessário inserir um décimo terceiro mês a cada três anos. Cabia ao imperador romano decidir quando se introduziria os meses intercalares no calendário lunar romano, toda vez que um décimo terceiro mês devesse ser inserido10.
O calendário juliano
Foi no ano de 46 a.C que Sosígenes, um sábio astrônomo de Alexandria, propôs uma reforma no calendário romano, transformando-o em um calendário solar, alinhado pelas estações do ano, à semelhança do calendário egípcio, vigente desta maneira desde 2.800 a.C. O novo calendário romano foi batizado com o nome de calendário juliano, em homenagem ao imperador Júlio César.
No antigo calendário romano, o primeiro dia do mês se chamava calendas, e cada dia do mês anterior se contava retroativamente.
“Em 46 a.C., Júlio César mandou que o sexto dia antes das calendas de março deveria ser repetido uma vez em cada quatro anos, e era chamado ante diem bis sextum Kalendas Martias ou simplesmente bissextum. Daí o nome bissexto"7.
Em linhas gerais, esta defasagem de aproximadamente 6h deveria ser acumulada por quatro anos e corrigida em uma única vez: 4 x 6h = 24h, ou um dia a mais no mês de fevereiro, o dia 29 de fevereiro.
O calendário juliano é praticamente idêntico ao atual. O ano tem 365 dias, mas acrescenta-se um dia extra nos anos múltiplos de 4, formando o ano bissexto.
O calendário judaico
Desde a época do Antigo Testamento, o povo judaico baseia-se no calendario lunar. Os meses judaicos começam no primeiro dia de Lua Nova. Estimando cada fase lunar em 7 dias e meio, a Lua Crescente entra no dia 7 ou 8 do mês. No dia 14 ou 15, chega a Lua Cheia. Enfim, nos dias 22 ou 23 inicia-se a Lua Minguante, fechando o mês9.
O início de cada ano judaico começa próximo ao equinócio de setembro, início da primavera no hemisfério sul, mas nunca em um dia fixo do calendário gregoriano. Por exemplo, o ano judaico de 5.781 começou no dia 30/09/2020 e terminou em 06/09/2021, dando lugar ao ano de 5.782, que iniciou em 07/09/20219.
O calendário gregoriano
Durante a última metade do século XVI, cerca de 1500 anos depois do estabelecimento do calendário juliano, dois astrônomos propuseram uma reforma no calendário vigente. Luigi Giglio, médico e astrônomo, e Cristóvão Clávio, padre e astrônomo, observaram que a duração média do ano no calendário juliano era muito longa pois tratava todos os anos como 365 dias e 6 horas de duração, enquanto os cálculos mostravam que a duração média real de um ano, levando-em consideração as estações do ano, era um pouco menor (365 dias, 5 horas e 49 minutos - ano tropical). Como resultado, a data do equinócio vernal caiu lentamente (ao longo de 13 séculos) para 10 de março, enquanto o cálculo da data da Páscoa ainda seguia a data tradicional de 21 de março.
Assim, no ano de 1582, o Papa Gregório XIII decretou a bula papal Inter gravíssimas11, que determinava que o dia seguinte à quinta-feira, 4 de outubro de 1582, não seria sexta-feira, 5 de outubro, mas sexta-feira, 15 de outubro de 1582, para corrigir a data da Páscoa a partir daquele ano.
O novo calendário substituiu o calendário juliano, vigente desde 45 a.C, e foi adotado rapidamente pelos estados católicos e em grande parte do mundo. À época, os reis católicos de Portugal e Espanha assinaram leis aprovando a mudança no calendário e que rapidamente foi implementado em suas colônias na Ásia, África e América.
Nos estados protestantes, a resistência persistiu por cerca de 200 anos, mas também adotaram o calendário gregoriano no início do século XVIII (1700-01).
Na cristandade oriental, o calendário gregoriano não foi aceito para celebrações litúrgicas, apenas como calendário civil, séculos mais tarde. Até hoje a Páscoa da Igreja Católica Romana é celebrada em data diferente da Igreja Ortodoxa Oriental.
A Páscoa judaica
Páscoa, do hebraico Pessach, significa passagem. Esta celebração judaica relembra a passagem do povo hebreu pelo Mar Vermelho, libertando-se da opressão do Egito, para rumar à terra prometida por Deus12.
A Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do sétimo mês hebraico, chamado Nisan. Pelo nosso calendário, fica entre os meses de março e abril, próximo ao equinócio vernal de março, o início da primavera no hemisfério norte.
No dia 14 de cada mês judaico, a Lua é cheia. Assim, 14 de Nisan é um dia de lua cheia e de primavera, um dia ideal para a celebração de uma libertação.
"Observareis esse costume como uma instituição perpétua para vós e vossos filhos. Quando tiverdes penetrado na terra que o Senhor vos dará, como prometeu, observareis esse rito. E quando vossos filhos vos disserem: que significa esse rito? Respondereis: é o sacrifício da Páscoa, em honra do Senhor que, ferindo os egípcios, passou por cima das casas dos israelitas no Egito e preservou nossas casas.” O povo inclinou-se e prostrou-se13.
Esta libertação aconteceu na primeira lua cheia após o equinócio da primavera do hemisfério norte, que acontece entre os dias 19 a 21 de março.
A definição da celebração da data da Páscoa de Cristo
Como vimos anteriormente, a contagem do tempo sofreu mudanças ao longo da história, modificando o calendário por diversas vezes. A celebração da Páscoa está muito menos relacionada com um dia específico no calendário do que com o contexto histórico e espiritual deste grande acontecimento e com tudo o que ele representa e propõe para toda a humanidade.
Por definição, o Dia da Páscoa, dia da Ressurreição do Senhor, é celebrado no primeiro Domingo após a lua cheia, que ocorre após o equinócio vernal, dia em que os raios atingem de maneira perpendicular a linha do equador, cruzando do sul para o norte, e pode cair entre 22 de Março e 25 de Abril. A sequência dos dias de Páscoa se repete em ciclos de aproximadamente 5.700.000 anos. As fórmulas existentes calculam o que se convencionou chamar de "Cálculo Eclesiástico", quando em 325 o Concílio de Nicea assim definiu14.
Essa data é calculada a partir das observações astronômicas e da história do povo de Israel a partir da centralidade de Cristo, como aquele que tudo justifica. Toda a História da Salvação e toda a Criação apontam para este acontecimento, que a tudo dá sentido.
O significado da Páscoa de Cristo
A morte de Cristo se deu numa sexta-feira, antes da festa da Páscoa do povo hebreu, celebrada em 14 Nissan, uma noite de Lua Cheia e de primavera. Nessa noite, o povo hebreu deveria oferecer um cordeiro puro, sem manchas e sem defeitos, e usar de seu sangue para pintar a moldura das portas (Ex 12, 22). Essa marca impediria que o Anjo do Senhor enviado por Deus entrasse em suas casas para levar o seu primogênito.
Na Última Ceia, Jesus toma o cálice em suas mãos e diz aos seus discípulos: "isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados" (Mateus 26, 28). Na Antiga Aliança, o sangue de um cordeiro era derramado para a remissão dos pecados. Na Páscoa judaica, o sangue do cordeiro impediu a morte dos primogênitos e libertou os hebreus do julgo do faraó. Na Paixão de Cristo, o primogênito de Deus, puro, sem mancha, defeito ou pecado, foi entregue em sacrifício e o seu preciosíssimo sangue derramado por toda a humanidade para a libertação dos grilhões do pecado e da morte eterna.
Tal como o povo hebreu repousa no sábado (Shabat), Cristo repousou na penumbra do sepulcro antes de ressuscitar na manhã clara do primeiro dia da semana. Cristo venceu a morte, libertando o homem da escravidão do pecado para viver a liberdade dos filhos de Deus, assim como o povo hebreu foi liberto da escravidão do egito e pode viver em liberdade sob as bênçãos do Senhor, que os proveu com o maná do deserto, a sombra das codornizes e a água que brotou da pedra.
A noite da libertação do povo hebreu ocorreu no equinócio vernal, momento em que o "astro rei", responsável pela vida no planeta, emite seus raios de forma exatamente perpendicular à linha do equador, abrindo uma nova estação de florescimento e vida. De maneira análogo, Cristo, o Rei do Universo, aquele que nos dá a vida eterna e tudo ilumina, foi entregue em uma noite de Lua Cheia, repousou à sombra do sepulcro no último dia da semana e ressuscitou com toda a glória e esplendor no Dies Domini, O Dia do Senhor, no Domingo.
Portanto, na Páscoa celebramos mais que uma data festiva, como um aniversário ou um acontecimento histórico. Na Páscoa entramos em uma nova estação, não climática, mas de vida. Na Páscoa, morremos com Cristo para o pecado e ressuscitamos Nele para a vida eterna. Na Páscoa, "tudo se ilumina da forma mais exuberante possível, pois, segundo a fé dos judeus e a dos cristãos, assim é que se revela a grande misericórdia de Deus que não quer a morte do pecador, nem a escravidão da criatura humana nas trevas do erro e da ilusão, mas quer que ele viva, e seja feliz"6.
Referências
- Lc 3, 1-2. https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-lucas/3/
- Cálculos meus, com base nas referências do texto.
- WIKIPÉDIA. Anno Domini. https://pt.wikipedia.org/wiki/Anno_Domini
- MATOS, H. C. J. Introdução à História da Igreja. 5ª Edição. Belo Horizonte. Editora O Lutador, 1997.
Henrique Cristiano José Matos é membro da Congregação dos Irmãos (Fráteres) de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia, frater Henrique é pesquisador da história da Igreja, área na qual tem diversas publicações. Possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1969), graduação em Curso Superior de Pedagogia - Pedagogische Akademie Sint Stanislaus (1964), mestrado em Teologia pela Pontifícia Facultas Theologica Teresianum (1984) e doutorado em Teologia pela Pontifícia Facultas Theologica Teresianum (1989). - Jo 14, 6. https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-joao/14/.
- ALETEIA BRASIL. Por que a Páscoa não tem data fixa? Disponível em: https://pt.aleteia.org/2017/04/03/por-que-a-pascoa-nao-tem-data-fixa/
- KEPLER e SARAIVA (1993)
- PORTAL DO ASTRÔNOMO. Equinócio Vernal, ou, para qual lado é para cima? Disponível em: https://portaldoastronomo.org/2021/03/equinocio-vernal-ou-para-qual-lado-e-para-cima/
- LIGADO NA FÍSICA. A Páscoa e a Astronomia. Disponível em: http://www.sbfisica.org.br/v1/portalpion/index.php/artigos/292-a-pascoa-e-a-astronomia
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_juliano
- ALENCAR JUNIOR, M. P. LUNARIO NOVO de 1582: A reforma gregoriana do calendário. Disponível em: https://moaciralencarjunior.wordpress.com/tag/bula-inter-gravissimas/. Moacir Pereira Alencar Junior é cientista social com ênfase em sociologia (2009-2011), e mestre em Ciência Política (2012-2014) pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) – SP – Brasil, na área de Pensamento Político Brasileiro
- Livro de Êxodo, capítulos 3 a 15.
- Êxodo 12, 24-27.
- BORGES, R. C. M. Cálculo do Dia da Páscoa. Disponível em: https://www.inf.ufrgs.br/~cabral/Pascoa.htm